Ex. ma Sr.a
Presidente da Assembleia da República
O Grupo Parlamentar do Partido Comunista
Português visitou a Unidade de Saúde de Azeitão, do Centro de Saúde do Bonfim,
que integra o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arrábida.
A Unidade de Saúde de Azeitão funciona numa
moradia adaptada e num pavilhão pré-fabricado adjacente, sem condições para a
prestação de cuidados de saúde aos utentes. As instalações não são adequadas
para o fim a que se destinam. E com o crescimento demográfico em Azeitão, as
instalações não têm capacidade para dar resposta à população. Urge encontrar
soluções para este problema.
Na Unidade de Saúde de Azeitão há 5 médicos de
família e são precisos mais 5. Dos 18.326 inscritos nesta unidade de saúde,
6919 não têm médico de família, isto é, cerca de 38% dos utentes.
Os pedidos de aposentação tem conduzido à saída
de muitos médicos sem a respetiva substituição e o último concurso aberto ficou
deserto. Dada a grande falta de médicos, o ACES recorre à contratação de
empresas para prestação de serviços, nomeadamente na consulta aberta da Unidade
de Saúde de Azeitão e alguns serviços de atendimento permanente. Esta solução é
criticada por todos, porque as pessoas colocadas por esta via não se
identificam com a instituição e há preocupações sobre a qualidade dos cuidados
de saúde prestados.
A situação em que se encontra o Centro de Saúde
de Azeitão, no que respeita às instalações e no que respeita à carência de
recursos humanos, é consequência da política de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) por sucessivos
Governos. Apesar de o Governo vir a público afirmar o reforço dos cuidados de
saúde primários, a realidade concreta em Azeitão evidencia o oposto. Não há
reforço, nem investimento, o que há são cortes cegos e redução de profissionais
de saúde.
O PCP defende a construção de um novo centro de
saúde em Azeitão e a contratação dos recursos humanos em falta, para assegurar
as condições adequadas para a prestação de cuidados de saúde aos utentes e as
condições de trabalho dos profissionais de saúde.
Ao abrigo das disposições legais e regimentais
aplicáveis, solicitamos ao Governo que por intermédio do Ministério da Saúde,
nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
- Existe alguma proposta que incida sobre a construção de instalações da Unidade de Saúde de Azeitão? Caso haja solicitamos que nos seja informado do projeto e da calendarização da sua concretização?
- Que medidas pretende o Governo tomar para garantir a atribuição de médico de família a todos os utentes?
Palácio de
São Bento, sexta-feira, 12 de Julho de 2013
Deputado(a)s
PAULA
SANTOS(PCP)
FRANCISCO
LOPES(PCP)
BRUNO
DIAS(PCP)
Descarregar o Requerimento
Maria José Morato Lobato Pereira 65 anos de idade, reformada, e inscrita neste centro há 20 anos.
ResponderEliminarFez Dezembro passado(2014) que fui operada a um tumor facial esquerdo.
meu marido Liberto Pinheiro de Almeida, que esteve nas urgências 01/01/2015, em Sesimbra ligado ao aparelho de oxigénio, por não conseguir respirar.
Marcamos consulta no centro de saude de Azeitão, a nossa médica de familia, mandou-nos fazer exames com uma certa urgencia, e marcarmos consulta, para quando esses exames estivessem prontos, podermos ser atendidos, ficou marcado para fevereiro, nesse dia da consulta nos telefonaram dizendo que a nossa consulta tinha sido adiada para 9 do corrente Mes (Março), hoje recebi um novo telefonema dizendo, que a minha consulta tinha sido adiada novamente para 9 de Abril....
Estes adiamentos serão por sermos já de uma idade avançada, ou já não temos direito a consultas uma vez que deixámos de contribuir para a segurança Social???
Teremos que ir às urgências???
Não entendemos o que se passa.
Maria José Morato Lobato Pereira 65 anos de idade, reformada, e inscrita neste centro há 20 anos.
ResponderEliminarFez Dezembro passado(2014) que fui operada a um tumor facial esquerdo.
meu marido Liberto Pinheiro de Almeida, que esteve nas urgências 01/01/2015, em Sesimbra ligado ao aparelho de oxigénio, por não conseguir respirar.
Marcamos consulta no centro de saude de Azeitão, a nossa médica de familia, mandou-nos fazer exames com uma certa urgencia, e marcarmos consulta, para quando esses exames estivessem prontos, podermos ser atendidos, ficou marcado para fevereiro, nesse dia da consulta nos telefonaram dizendo que a nossa consulta tinha sido adiada para 9 do corrente Mes (Março), hoje recebi um novo telefonema dizendo, que a minha consulta tinha sido adiada novamente para 9 de Abril....
Estes adiamentos serão por sermos já de uma idade avançada, ou já não temos direito a consultas uma vez que deixámos de contribuir para a segurança Social???
Teremos que ir às urgências???
Não entendemos o que se passa.
Prezada D. Maria José
EliminarDesde já a nossa simpatia e solidariedade para com a sua situação pessoal. O que nos relata, no post que colocou, infelizmente é mais um exemplo da falta de respeito deste Governo pela saúde dos portugueses e da sua politica criminosa. O PSD/CDS tem feito ataques muito graves ao Serviço Nacional de Saúde que vão desde elevados cortes de verbas, até à proibição por parte dos Hospitais e Centros de Saúde de contratarem o número de profissionais necessários. E a situação está cada vez pior para os utentes de saúde. Ainda ontem, as comissões de utentes da saúde do concelho de Setúbal, Palmela e Sesimbra fizeram uma vigília de protesto em frente ao Hospital de S. Bernardo a exigirem que este governo tome medidas no sentido de dotar o Hospital e Centros de Saúde de meios e profissionais necessários para poderem dar as respostas adequadas.
Não tendo o PCP capacidade de resolução individual destes problemas, no entantosugerimos que contate o Gabinete do Utente cujo telefone é 265708015 e coloque o problema. O horário de funcionamento é de segunda a sexta das 9H às 13h e das 14h às 17h, porque todos os reformados continuam a ter direito à assistência prestada pelo Serviço Nacional de Saúde. Os adiamentos não têm a ver com facto de terem uma idade avançada, nem terem deixado de contribuir para a segurança social. Votos de amizade e muita solidariedade.