quarta-feira, 4 de junho de 2014

A CDU cresce e avança, com confiança!


A DORS do PCP, reunida a 31 de Maio, analisou os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, os aspectos mais relevantes da situação política e social da Região e discutiu as principais linhas de trabalho do Partido, nomeadamente quanto à iniciativa política e à luta pela concretização de uma política alternativa patriótica e de esquerda.


As eleições para o Parlamento Europeu de 25 de Maio confirmaram, no plano eleitoral, um importante resultado da CDU e o isolamento político e social do Governo PSD/CDS-PP. O aumento da expressão e influência eleitorais da CDU, constitui um dos mais significativos êxitos eleitorais da CDU para o Parlamento Europeu.

No distrito de Setúbal, a CDU foi a força mais votada. Na Península de Setúbal, a CDU cresceu em número de votos e em percentagem em todos os concelhos, obtendo mais 6 mil votos que em 2009, num quadro de diminuição do número de votantes.

A coligação PSD/CDS-PP perdeu, no conjunto dos nove concelhos da Península, em relação a 2009, 24 mil votos, sendo que no concelho da Moita a sua votação caiu para metade e no Barreiro para cerca de um terço.

A soma dos votos obtidos pelos partidos subscritores do pacto de agressão (PS, PSD,CDS) revela a perda de 11.400 votos e de expressão eleitoral destes partidos em conjunto, em relação a 2009. É uma tendência que acompanha o quadro nacional, em que estes partidos perderam juntos mais de 400 mil votos, e é expressão da condenação da política de empobrecimento, exploração e desastre nacional.
O Bloco de Esquerda perdeu mais de 21 mil votos, em relação a 2009, na Península de Setúbal.

O PCP considera inadiáveis a demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas, para libertar o País o mais rápido possível deste governo e desta política. Foi tendo presente essa urgente necessidade que o PCP apresentou uma moção de censura ao Governo. Uma censura a uma política e a uma prática de permanente confronto com a Constituição da República, de afronta à lei e de comprometimento do normal funcionamento das instituições.

A dimensão da derrota do PSD e do CDS-PP não deixa margem para outra leitura que não seja a de uma inequívoca afirmação nacional de exigência da sua demissão.

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 A DORS do PCP saúda as grandiosas comemorações populares dos 40 anos da Revolução de Abril e do 1.o de Maio, bem como as múltiplas lutas ocorridas na Região. Considerando o papel central e decisivo da luta de massas, a DORS do PCP apela a uma ampla mobilização dos trabalhadores e da população da Península de Setúbal para a jornada de luta convocada pela CGTP-IN, designadamente para a manifestação de dia 21 de Junho, em Lisboa, com concentração no Cais do Sodré às 15 horas e desfile até ao Rossio. Apela, também, à participação na ação de luta contra da privatização da EGF, que terá também lugar em Lisboa, já no próximo dia 6 de Junho, pelas 9h30, com desfile do Largo do Rato para a Assembleia da República.

O PCP alerta para a nova vaga da ofensiva do Governo contra o Serviço Nacional de Saúde. O que o Governo define como “reorganização hospitalar” é, isso sim, um corte nas valências e nos serviços, de que se destaca a tentativa de encerramento das maternidades dos Centros Hospitalares Barreiro-Montijo e de Setúbal. Está agendada, também para 6 de Junho, pelas 9h30, junto ao Hospital, no Barreiro, uma concentração contra o encerramento de várias valências, incluindo o bloco de partos, o serviço de obstetrícia e a unidade de neonatologia. Ao mesmo tempo, a portaria publicada pelo Governo pode determinar também a perda da cirurgia pediátrica no Hospital do Montijo. O PCP apela aos utentes e aos profissionais de saúde para que combatam mais esta ofensiva contra o SNS.

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A DORS do PCP abordou aspectos da preparação da 38ª Festa do Avante!, Festa de Abril, marcada para 5, 6 e 7 de Setembro, na Atalaia, Amora, Seixal, com a confiança de que esta será mais uma extraordinária Festa de cultura, desporto, gastronomia, convívio e luta.

A notável intervenção do PCP, articulando a iniciativa política, o estímulo ao desenvolvimento da luta de massas com a ação no plano eleitoral e institucional e com o reforço do Partido, nos últimos meses, só foi possível pela militância e empenhamento dos membros do Partido. A DORS do PCP aponta a necessidade de prosseguir e passar a concretização da Resolução

“Mais organização, mais intervenção, maior influência – um PCP mais forte”, destacando a ação de contactos com os membros do Partido, a organização nas empresas e locais de trabalho e o recrutamento de novos militantes

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