quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Assembleias Municipais da Área Metropolitana de Lisboa derrotam estratégia antidemocrática de PS/António Costa aliado a PSD e "Isaltino - Oeiras mais à frente"


A recusa por parte das Assembleias Municipais da Área Metropolitana de Lisboa (AML) na quinta-feira passada, dia 16 de Janeiro, da proposta de Comissão Executiva Metropolitana elaborada pelo PS/António Costa aliado a PSD e "Isaltino - Oeiras mais à frente" é a expressão da derrota da estratégia desses dois partidos que, no processo de instalação dos órgãos da AML, afastaram a CDU da presidência do Conselho Metropolitano de forma ilegítima e antidemocrática.

Num acto eleitoral que decorreu com normalidade e elevada afluência às urnas, das 18 Assembleias Municipais chamadas a pronunciar-se, dez rejeitaram a proposta que, a ser aprovada, concretizaria a segunda parte do plano do PS/António Costa e seus pares para consolidar o assalto aos Órgãos Metropolitanos.

Além de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal Sintra, também a Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, de maioria PS (onde Maria da Luz Rosinha, que encabeçava a lista, foi presidente de Câmara até há poucos meses), recusou a proposta, o que denota bem a dimensão do repúdio que este processo e a solução em concreto suscitam.

A CDU reafirma toda a sua legitimidade, autoridade e experiência para assumir e integrar as maiores responsabilidades nos órgãos metropolitanos. Legitimidade que resulta do facto de presidir à maioria das Câmaras da AML – nove das 18 -, tendo o PS seis e o PSD duas. Autoridade de quem sempre defendeu o respeito pela representatividade política na AML e por soluções plurais e consensuais. Experiência comprovada no exercício da presidência da Junta Metropolitana, com desempenho por todas as forças políticas.

É por isso incompreensível que, ao abrigo de uma lei iníqua criada por Miguel Relvas, venha agora António Costa, através de expedientes antidemocráticos, tentar impor o seu projeto hegemónico, que visa transformar a maioria de Câmaras da CDU numa minoria, e a minoria do PS numa maioria absoluta.

Da parte da CDU, e mesmo perante a subversão do princípio democrático mais elementar de que a uma Câmara corresponde um voto, continuaremos a lutar, como desde a primeira hora temos feito, para dignificar a instituição AML, apesar das limitações democráticas e de poderes a que está amarrada, por responsabilidade dos sucessivos governos, incluindo os do PS.

20.01.2014
 Os eleitos da CDU nas Assembleias Municipais da AML

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