O Executivo da Direção da Organização Regional de
Setúbal do PCP saúda a resistência e a luta do sector dos Transportes e
Comunicações e da Administração Pública. De 25 de Outubro a 8 de Novembro
contra o roubo nos salários, o aumento do horário de trabalho, a violação dos
direitos contratuais, na defesa dos postos de trabalho, pelo direito à
negociação da contratação colectiva, contra a pressão e chantagem, tendo em
vista a melhoria das condições de trabalho e de vida, mas também a defesa dos
serviços públicos ao serviço do país e dos portugueses.
É na luta pela ruptura com a política
antipatriótica e de direita das troikas que está o caminho para a superação da
crise e a alternativa de que o país precisa.
Na região,
as ações realizadas refletem a grande unidade dos trabalhadores contra esta
política.
No sector dos transportes e comunicações,
registam-se e saúdam-se as adesões às greves e paralisações nos CTT, na
EMEF, na SOFLUSA, na REFER, CP-Carga e Transportes Colectivos do Barreiro.
A greve da Administração Pública da passada 6ª
feira foi das maiores realizadas nos últimos anos, na região e no país.
Teve impactos significativos na saúde, com níveis
de adesão superior a 80% nos maiores hospitais da região, (Barreiro, Garcia de
Orta e Setúbal) bem como nos centros de saúde, no ensino com um grande impacto
na maioria das escolas da região, nos tribunais, serviços da Segurança Social e
repartições de finanças, bem como ao nível da Administração Local traduzida no
encerramento da maioria dos serviços.
O PCP saúda, as várias ações de rua realizadas a
8 de Novembro, como a concentração de enfermeiros no Hospital Garcia de Orta e
o cordão humano realizado em Setúbal.
O Executivo da DORS apela aos trabalhadores e às
populações da região para que façam da jornada de luta convocada pela CGTP-IN
para o dia 26 de Novembro, dia da votação do Orçamento do Estado para 2014, uma
demonstração que a continuação e intensificação da luta é o caminho para
derrotar este Governo e esta política, rejeitar o pacto de agressão das troikas
e abrir caminho a uma política ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do
povo e do País, uma política patriótica e de esquerda.
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