sábado, 11 de outubro de 2014

PSD e CDS-PP impedem debate na Comissão Parlamentar sobre a situação das 41 famílias na CHCE em Brejos de Azeitão


O grupo parlamentar do PCP apresentou na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e do Poder Local, um pedido de audição do Presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza sobre a situação dos moradores em habitações da Cooperativa de Habitação e Construção Económica, Bairro dos Trabalhadores, em Brejos de Azeitão, Concelho de Setúbal.

O PSD e o CDS-PP rejeitaram a audição dos mesmos justificando a sua posição invocando que o processo se encontra no tribunal e que se deve respeitar a separação de poderes.

O PCP também respeita a separação de poderes, mas as questões que o grupo parlamentar do PCP pretendia esclarecer não se prendem com questões judiciais, mas com questões políticas que cabe ao IHRU e ao Governo responderem. O PCP respeita as questões judiciais e aguarda pela decisão do tribunal. Contudo, no que respeita às questões políticas, designadamente o acesso à habitação pelas 41 famílias que estão iminência de perder as suas habitações, o PCP não podia deixar adiar a sua tomada posição no sentido de salvaguardar o direito destas famílias e saber que medidas vai tomar o governo para garantir esse direito.

PSD e CDS-PP desvalorizaram a situação em que se encontram estas famílias, mas mais do que isso, deliberadamente ignoraram a angústia e a incerteza da possibilidade destas famílias perderem as suas habitações. Cabe ao IHRU, enquanto entidade pública na área da habitação e ao Governo assegurar o direito à habitação.

Com esta posição, PSD e CDS-PP demonstram que não estão interessados em salvaguardar o direito à habitação destas famílias.

 A deputada do PCP Paula Santos irá visitar o Bairro no próximo sábado, dia 18 de outubro, pelas 17h30, a convite de alguns moradores.

Os comunistas de Azeitão estão e estarão sempre ao lado destas famílias em risco de perderem os seus lares e exigem ao Governo que tome as medidas necessárias para resolver este problema angustiante para 41 famílias que tendo cumprido com os seus deveres se vêm a braços com um problema que o IHRU deveria ter há muito resolvido.

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